A Prefeitura de Campinas desistiu de instalar o Hospital de Campanha e vai transformar o Hospital Ouro Verde em unidade de campanha, caso seja necessário. A medida foi tomada devido ao custo que ficaria 60% mais caro do que usar uma unidade já existente, de acordo com o presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni. No ano passado, a Prefeitura de Campinas gastou R$ 6 milhões para operar a unidade que foi desmontada em agosto do ano passado.
Além disso, Bisogni disse que é amis seguro utilizar um hospital já estruturado devido ao acesso ao ôxigênio líquido. “Assim, evitamos o uso de oxigênio de cilindro porque já sabemos que há escassez no mercado”, disse ele.

Bisogni disse que vai ampliar o número de leitos no Ouro Verde, principalmente, os de enfermaria.
A Prefeitura de Campinas contratou mais 14 leitos de UTI para pacientes com covid-19 na rede privada e vai instalar mais 45 leitos de enfermaria nos hospitais Mário Gatti e Metropolitano.
A cidade tem enfrentado uma pressão grande sobre os leitos devido à alta de casos da doença. Ontem (22/02), a ocupação era de 89,53% – dos 258 leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 nas redes pública e particular, 231 estavam ocupados. A situação é mais dramática na rede pública, cujos índices ultrapassam os 90%.
Campinas confirmou 67.635 casos da doença e 1.809 mortes por covid-19
No ano passado, a Prefeitura de Campinas optou por instalar um hospital de campanha que atendeu 600 pacientes. A unidade foi construída e equipada pelos Expedicionários da Saúde (EDS), grupo sem fins lucrativos. A prefeitura se responsabilizou pelo custo da operação da unidade.
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