O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), ampliou o decreto do governador João Doria (PSDB) e incluiu a liberação do funcionamento de atividades que estavam proibidas pelo Estado. Além do comércio, ele inclui a liberação de cultos e de funcionamento de restaurantes – com controle de capacidade, por exemplo, a partir de segunda-feira (1º de junho). Salões de beleza vão continuar fechados.
Comércio
A reabertura do comércio em Campinas a partir da próxima segunda-feira (1º de junho) terá horário e capacidades reduzidas. O comércio de rua vai funcionar das 10h às 16h e os shoppings das 14h às 20h. A capacidade de atendimento ficará em 30%. Outras medidas como controle de entrada na loja e uso de máscara de proteção contra o coronavírus devem ser obrigatórios. Funcionários com mais de 60 anos não poderão voltar ao trabalho.
Os restaurantes serão liberados para funcionar no horário de almoço, com atendimento de 30% da capacidade. “Tenho autonomia para fazer essa mudança e está referendado pelo pessoal de Saúde”, disse o prefeito.
O horário reduzido, segundo o prefeito, é para não sobrecarregar o sistema de transporte público.
Cultos e missas
Foi liberada a volta dos cultos e missas e atividades religiosas com capacidade de 30%. Pessoas com mais de 60 anos estão proibidas de participarem dos eventos. Também será obrigatório o uso de máscara e de todos os critérios de higiene.
Os pastores, padres e donos dos estabelecimentos comerciais irão assinar um documento sendo corresponsáveis por cumprir o decreto municipal. O documento será obtido no site https://covid-19.campinas.sp.gov.br/
“Estávamos tendo uma desobediência civil (cultos sendo realizados de forma irregular). Só que os pastores, padres e donos de restaurantes serão responsáveis por cumprirem o decreto. Se antes eu ficava constrangido pela realização dos cultos, agora me sinto livre para multar no caso de desobediência (presença de pessoas com mais de 60 anos”, disse o prefeito.
Condições para reabertura
Três condições para a reabertura. A primeira é a testagem. A segunda é oferta de leitos de retaguarda e de UTI. E a terceiro é manter o controle epidemiológico da doença na cidade.
“Hoje temos uma pressão grande sobre os leitos de UTI”, disse o secretário de Saúde, Carmino de Sousa.
Segundo o prefeito, Jonas Donizette (PSB), serão contratados mais leitos de UTI, chegando a 48 leitos (já incluídos os 30 do Hospital Mário Gatti). Ele disse ainda que estuda uma contratação de 15 leitos do Hospital Metropolitano. O custo pago é de cerca de R$ 2,5 mil por leito/dia
Carmino disse ainda que haverá o aumento de mais 28 leitos de UTI na rede estadual, sendo 18 HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp e 10 no AME (Ambulatório Médico de Especialidades).
Carmino de Sousa disse ainda que a adoção de isolamento social, uso de máscaras e uso de álcool de gel devem ser mantido durante a flexibilização da quarentena.
“Se tiver que voltar atrás eu volto. Não tenho medo de mudar a direção (caso haja aumento de doenças e mortes por covid-19”, disse Jonas.
Casos
Campinas tem hoje 67 mortes e 1.353 casos confirmados de covid-19
Pessoas com mais de 60 anos estão proibidas de participar de cultos? É isso mesmo? Proibidas!!! E está tudo certo?!?!?
Proibidas porque integram o grupo de risco
Quem for ministrar tambem deve usar a máscara?
sim