As eleições indiretas para a escolha do mandato-tampão para prefeito de Campinas já têm pelo menos dois candidatos: o prefeito interino Pedro Serafim (PDT) e o vereador Arly de Lara Rômeo (PSB). Hoje é o último dia para a inscrição de chapas de candidatos.
Os vereadores é quem vão escolher o prefeito. Ontem, foi um dia de intensas negociações. Serafim terá como vice o secretário de Trabalho e Renda, Francisco Soares de Souza – sindicalista que já esteve na administração do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT).
Já Arly, candidato da oposição, irá fazer dobradinha com o PCdoB. Seu vice será Fernando Pupo – que foi secretário de Habitação de Hélio e presidente da Sanasa na gestão do prefeito cassado Demétrio Vilagra (PT). Durante toda a tarde de ontem, as contas eram feitas.
Nos bastidores, a estimativa era a de que se a eleição fosse hoje, Serafim teria o voto de 19 parlamentares. Já Arly contaria com oito adesões – cinco dos vereadores de seu partido, o PSB, além de dois do PMDB – Dário Saadi e Petterson Prado – e um de Sérgio Benassi (PCdoB). O placar não é decisivo. A oposição vai tentar convencer os vereadores.
“A disputa é dura, vamos mostrar a diferença entre as duas candidaturas. Ele (Serafim) está cooptando vereadores por meio de cargos”, disse Vanderlei Almeida, presidente do PSB. Alcides Mamizuka, secretário-chefe de Gabinete, ironizou. “Quando é com outros é cooptação, mas quando é com eles é governabilidade”, disse ele.
PV e PT
A tendência do PV é indicar a abstenção aos seus dois vereadores. A proposta é a mesma do PT que determinou que os seus três vereadores não votem em nenhum candidato.
Rose, apenas para ajustar que com a volta do Terrazan prevista para início de abril serão 4 vereadores do PSDB e não 5. Correto?
Att.
Santoro
Esse Mamizuka é um cara de pau! tenta confundir coisas completamente distintas,a saber:
1. Governabilidade é quando um Governo legitimamante ELEITO! busca construir um arco de alianças com os partidos afim de garantir que o seu programa de governo (apresentado aos eleitores e aprovado por maioria absoluta, não maioria simples!), seja executado a construção desta aliança geralmente envolve a participação dos partidos em cargos de alto escalão do governo;
2. cooptação é quando em nitido DESVIO DE PODER o governante usa do cargo (no caso do Serafim interino) e distribui benesses para pessoas afim de estas lhes ofereçam o que seja do seu interesse, no caso dos vereadores os preciosos votos para que se eleja prefeito;
são conceitos distintos e embora o comportamento seja aparentemente o mesmo, o significado e efeito é completamente distinto! Pedro Serafim e Mamizuka usam a interinidade do mandato para cooptar os vereadores e construir as condições para permanecer na prefeitura, apesar de possuir miseros 3000 votos!
O pior é que essa tatica esta colocando a Camara num papel pior do que teve no Governo Helio, NÃO HAVERÁ FISCALIZAÇÃO DO LEGISLATIVO SOBRE O EXECUTIVO NO GOVERNO SERAFIM! SERÁ O USO DA MAQUINA PRA REELEGER VEREADORES E O PREFEITO INTERINO!
MAS O PIOR MESMO É VER O MINISTERIO PUBLICO TAMBÉM COOPTADO, TRABALHANDO JUNTO COM O PREFEITO INTERINO DENTRO DA PREFEITURA! É VER A IMPRENSA AMORDAÇADA, ACRITICA, SABE-SE LÁ POR QUAIS INTERESSES, SERÁ QUE O DONO DA EPTV CONSEGUIU EMPLACAR O SEU EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO? SERÁ QUE O DONO DA RAC RENOVOU O SEU CONTRATO DE PATROCINIO COM A SANASA?
AFF! QUE NOJO
O ex´funcikonário fantasma no governo Hélio, atual Secretário do Trabalho Franciksco Soares de Souza como vice, consagra a ousadia de Pedro Serafim. E o Ministério Público não faz nada.